“Diga lá.”
Nada melhor do que ser recebido desta forma calorosa numa loja ou em qualquer local de atendimento ao público.
É uma forma de receber, sem verdadeiramente fazê-lo. É um, estou disponível para ajudar, mas a uma certa distancia. Fique aí, fique lá, a uma distância segura, porque eu só estou disponível até certo ponto. É um, mais do que isto só dou aqueles de quem eu gosto e ainda não sei se gosto de si, ou se quero fazer o esforço.
Quem é recebido dessa forma, mesmo que não pense nisso, sente emocionalmente a distância e a falta de vontade. Sente e falta de querer colocar-se no seu lugar e preocupar-se com o seu problema. Sente aquele travo a má vontade que ajuda logo a estragar a conversa, mesmo antes desta ter começado.
Daqui para a frente, até pode não correr mal, mas dificilmente corre bem. Maior parte das vezes entra-se num registo de indiferença, reduzindo a troca ao mínimo, com o desejo que termine rapidamente.
Da próxima vez que pensar em regressar, será a memória dessa emoção que se irá lembrar.
As pessoas de primeira linha são fundamentais para qualquer organização.