Na minha gestão de tempo, tive durante muito tempo um conjunto grande de maus hábitos que me dificultaram a vida. Alguns, confesso, que ainda tenho, mas já alterei muitos outros. Alguns exemplos:
Guardar as coisas na cabeça e esperar que me lembrasse.
Deixar que seja a urgência a impulsionar-me para fazer as coisas que não gosto.
Fazer listas de tarefas nos momentos mais difíceis, mas depois abandonar o sistema.
Permitir interrupções a toda a hora e pelos motivos mais triviais.
Deixar tarefas por fazer indefinidamente.
Não seguir os compromissos que outros assumiam comigo.
Não ter limites entre tempo de trabalho e pessoal.
Ter a mesa de trabalho num caos total e os papeis sempre em monte.
Emails, emails e mais emails na inbox.
Quando me organizava, dava um salto qualitativo e tudo melhorava, mas depois, lentamente, voltava tudo ao mesmo ritmo ao fim de alguns dias.
A resposta não está num sistema de gestão de tempo pré-definido, que pode fazer sentido para si ou não. O que damos mais importância na nossa formação é a forma como toma as decisões que levam a que isto aconteça.
O nosso objetivo é ajudá-lo a tomar consciência dos seus processos atuais e criar uma nova forma de trabalhar que se adapte à sua realidade.