O Natal invadiu as nossas vidas. Não há como evitar falar dele. No entanto, é uma invasão benigna, caracterizada pelos momentos de exceção que proporciona.
É o momento onde, excecionalmente, deixamos os miúdos comerem mais doces, deitarem-se mais tarde e ainda lhes compramos mais uns brinquedos para juntar à sua já vasta coleção. Aos adultos também são permitidas muitas exceções. Muito mais sorrisos, abraços, generosidade e muita comida.
Passamos a usar o nosso melhor sorriso, mostramos as nossas melhores características de generosidade e compaixão e damos mais uma oportunidade aqueles que nem estão próximos, nem afastados. É uma forma de testá-los, para ver o que fazem com esta oferta.
Se souberem receber e retribuir com a melhor versão deles, então a oferta poderá durar o ano todo e ambos ganham.
Caso não saibam retribuir e nem aproveitar a oportunidade que lhes demos, não há riscos porque podemos sempre dizer que é só porque é Natal e voltar ao nosso comportamento habitual no dia 26.
Para os mais desconfiados que chamam logo isto de hipocrisia, deviam experimentar um dia, nem imaginam o bem que lhes fazia.
Boas Festas.
Eduardo Horta