Tendemos a associar o conceito de poder com outros conceitos, como estatuto, cargo ou autoridade formal. Olhamos para esses cargos e comentamos, umas vezes com admiração, outras de forma critica, o exercício do seu poder.
No entanto, temos abundantes exemplos de pessoas que tiverem um impacto tremendo na história, sem terem um cargo com poderes formais significativos. Martin Luther King, Madre Teresa ou Bono Vox, para citar alguns dos mais fáceis. De onde veio o seu poder? Como o conquistaram?
Não o fizeram. O poder não se conquista, recebe-se. Segundo Dacher Keltner, no seu livro “O Paradoxo do Poder”, a atribuição de poder resulta de uma avaliação feita por todos nós acerca de um individuo e da sua capacidade e vontade de beneficiar o coletivo, com o poder que lhe poderá ser atribuído.
É por este motivo que Simon Sinek afirma que liderar é servir.
Qual é a relação disto tudo com o networking? Toda. A atividade de Networking só será efetiva se formos percebidos pela nossa rede como alguém com capacidade e vontade de fazer algo em benefício dos participantes da rede.
Por este motivo, sermos conhecidos não é suficiente para ter resultados no networking. É necessário sermos reconhecidos pela capacidade e disponibilidade para criar valor para a nossa rede.
Na atividade comercial, o melhor profissional não é o mais conhecido, mas o que está disponível e é capaz de ajudar o seu cliente quando este necessitar.
Obviamente que isto não pode ser feito de forma indiscriminada, para evitar exageros. A maneira mais efetiva de fazê-lo é o tema da nossa formação “Networking e Atração de Clientes”.